O Brasil viu, o mundo viu. As fotos de indígenas Yanomamis desnutridos em Roraima,divulgadas no último final de semana, mostram até onde vai a perversidade conduzida pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ex-ministros e apoiadores. Nas redes sociais, as fotografias postadas foram relacionadas aos crimes cometidos pelos nazifascistas nos campos de concentração, uma forma de ilustrar a gravidade do problema.

Responsabilidades a parte, os crimes cometidos as tribos Yanomamis tem a marca da ação exploratória do garimpo ilegal, incentivado a exaustão pelos ex-ministros Ricardo Salles (PL – SP) e Damares Alves (Republicanos – DF), que negligenciou ajuda aos povos originários em 2020, quando o mundo era assolado pela pandemia da COVID 19.

Graças a ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Sônia Guajajara, que tomou para si a causa, o mundo está vendo que o fosso humanitário onde Bolsonaro nos meteu é muito maior e vai além dos atos golpistas vistos no dia 08 de janeiro em Brasília.

Sabedor de toda situação, o presidente anterior varreu a sujeira para debaixo do tapete e negou que havia uma ação predatória que dizimaria, por tabela, crianças,mulheres e velhos indigenas. Bolsonaro, de acordo com o jornalista Jamil Chade, negou a ONU, na cara dura, que havia um projeto de extermínio em prol da ação criminosa do extrativismo no extremo norte do país, região que já convive com problemas humanitários causados pelo governo venezuelano.

O drama Yanomami, revelado pelo governo atual, é mais um abacaxi a ser descascado. Infelizmente, o rastro de destruição, deixado pelos quatro anos de desmando do fascismo no Brasil, levará muito tempo para ser consertado.

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