Um ano se passou do começo de um processo eleitoral que culminou na eleição de Luís Inácio Lula da Silva (PT). Muitas sensações foram vividas durante este tempo e outras ainda estamos vivendo. Lidamos com agressões de todas as ordens, mentiras, difamações,mas também nutrimos esperanças,alegrias e sonhos sobre o tempo que estamos vivendo.

Diante do resultado obtido após a última urna apurada, tínhamos a certeza de que toda a narrativa de polarização, que havia sido alimentada pelos dois espectros da vida politica, se apagaria nos tempos vividos. Ledo engano.  Ainda enfrentamos um bolsonarismo que tenta sair da lona, carregando consigo uma carga de ressentimento que o levou até a presidência da República em 2018.

Teimamos em alimentar essa hidra de várias cabeças com o mesmo veneno da polêmica vazia, dos insultos e da baixaria, que é o mote de qualquer produção inverídica, combustível maior para as fake-news. A fatídica tentativa de golpe contra as instituições nos mostrou que,mesmo combalido, o bolsonarismo em sua face ressentida ainda resistia.  Na verdade ele ainda resiste e sobrevive onde menos imaginamos, nas instituições, do Supremo a autarquia militar constituída.

Entretanto, quando vemos Lula, um presidente eleito pelo voto popular, em alguma missão oficial no exterior,percebemos a legitimidade do ato, da volta de um país, com papel importante na diplomacia mundial, ajudando nos destinos e na solução dos problemas globais. Neste sentido, aos poucos, notamos que o Brasil volta para si e para o mundo, recobrando a consciência da sua missão em uma realidade marcada pela polarização entre russos e ucranianos, israelenses extremistas e rebeldes mulçumanos, assim como os dilemas sobre a escassez de matérias primas,além da adoção de fontes renováveis de energia.

Hoje, mesmo em meio a uma polarização deflagrada por linhas ideológicas distintas, notamos que a realidade é outras e aponta para um futuro promissor, aquele que nutrimos durante o período eleitoral de 2022.  Parece que foi ontem,mas foi há um ano atrás que um país decidia na urna entre o atraso político que estava no poder e a esperança daquele que viria ser eleito.

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