Não votei no Aécio.

Não votei em Bolsonaro.

Não defendi o Cunha.

Nunca acreditei no Moro.

Nunca acreditei que o MBL fosse movimento sem partido.

Sempre desconfiei da riqueza de pastores.

Desacredito, totalmente, do caráter de quem decora versos bíblicos e faz “arminha”.

Nunca formei opinião lendo a Veja (que caiu a ficha tardiamente).

Jamais votei em partido de direita.

Sempre tive pena de pobre alienado, de professor, advogado, enfermeiro ou qualquer outro trabalhador assalariado, que não se vê um mero oprimido domesticado…

Nunca duvidei que era golpe que o Brasil viraria uma ditadura, que o Supremo fazia parte da lambança que as panelas silenciariam

Que a fome voltaria.

Que a pobreza se ampliaria.

Que os direitos dos mais pobres, sucumbiriam…

Afirmei dezenas de vezes que a classe trabalhadora estava dando um tiro no pé.

Nem de longe, achei que Bolsonaro era honesto e sabia que o mico era mais do que certo.

E, obviamente, vi sem precisar me esforçar, que um homem homofóbico, ignorante, incompetente, machista, preconceituoso e violento, jamais seria “o Messias”.

Só não viu quem se negou a ver.

Por essas e outras constatações, mantenho-me firme no lado da história que, com toda certeza, não será motivo de vergonha para os meus filhos, nem para meus netos ou bisnetos.

Professora Ivânia Freitas (UNEB)

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