A troca de “afetos” via tweet entre Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o atual presidente da república deu o tom do termômetro político na última semana em Brasília. Aliado a isso, o país chegou a marca de 200 000 mortes causadas pela COVID 19 e este número poderá aumentar progressivamente, no rescaldo das últimas aglomerações em virtude das festas de fim de ano nas praias brasileiras.

Mesmo com o alento da vacina, cujas imunizações devem começar em breve, o país ainda convulsiona perene com as declarações de impotência do atual mandatário, alegando que o país está quebrado. Não obstante isso, governadores dos estados onde boa parte das aglomerações foram registradas, fazem olhos e ouvidos moucos e não adotam medidas mais enérgicas para frear as aglomerações clandestinas.

Enquanto os presidentes do executivo e do legislativo emendam os bigodes em tweets, o país amarga um verão com números estratosféricos nas mortes e nas infecções, consequência da invigilancia comum de uma sociedade cansada e desgastada em sua base. Viveremos ( e estamos vivendo) a politização e a institucionalização do caos no verão tropical.

Entre o COVID e as aglomerações criminosas, o país vive a esperança da vacina surgir no horizonte confuso.

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