Não são somente os profissionais de saúde que ficam na ‘linha de frente’. Os profissionais da segurança pública, como bombeiros, policiais militares e policiais civis, também não pararam de exercer suas atividades, mesmo com as dificuldades.

Mesmo que o atual Presidente tenha sido eleito com uma bandeira pró forças de segurança pública, mas ao ficar discutindo e brigando com Ministros e governadores, dizer que o Coronavírus é só uma “gripezinha”, ele acaba por abandonar as forças de segurança e, portanto, a sociedade à própria sorte.

 

Como é a rotina de enfermeiros e militares em tempos de pandemia?

Diferente de boa parte da população os policiais estão entre os trabalhadores que exercem atividades classificadas como essenciais, esses profissionais têm como mister cuidar de si, das suas famílias, além de proteger a sociedade, mesmo em situação adversa.

Policiais saem todos os dias de seus lares para exercer uma missão árdua, que é a de arriscar a própria vida para proteger o cidadão. Para esses profissionais, ficar em casa deixou de ser uma escolha no dia em que aceitaram servir a sociedade.

Se no dia a dia a situação já é ruim, com a pandemia – Covid 19, a situação piorou.

Com a quarentena imposta muita coisa modificou o cotidiano desses profissionais. Foram obrigados a redobrar os cuidados e atenção com a higiene pessoal. Nas delegacias de polícia reduziram o atendimento presencial ao público, sem contar que a higiene em casa se estendeu ao trabalho. Alguns policiais se queixam da falta de equipamentos de proteção, tendo que comprar máscaras, luvas e álcool gel com o próprio salário.

Além da farda, algema, arma, máscara, o álcool gel agora é mais um equipamento indispensável e passou a fazer parte das diligências. O atual momento requer sacrifícios, cuidados e esforço de todos, mesmo com a falta de atenção de alguns dirigentes.

Enquanto os policiais estão nas ruas, faltam equipamentos de proteção. O ‘xadrez’ de algumas delegacia, estão cheias de presos, sem nenhuma higiene. Alguns até com suspeita de contaminação do vírus, como os casos recentes em Feira de Santana e Porto Seguro, denunciados na imprensa pelo sindicato da categoria.

Essa é a dura realidade desses profissionais. Por isso o seu melhor refúgio, é ficar em casa, mesmo que tenhamos algumas vezes, a sensação de estarmos numa prisão domiciliar.

Carlos Nascimento

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