O indígena José Acácio Serere Xavante, que se apresenta como cacique do Povo Xavante, divulgou uma carta, na última quinta-feira (5), com uma série de pedidos de perdão. Ele foi preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 12 de dezembro em Brasília pela prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos, que incitaram ações de vandalismo, praticadas por militantes bolsonaristas.
Na carta, Serere Xavante diz que nunca defendeu uma “ruptura democrática” e que não acredita na violência como método de ação política. Além disso, o indígena afirma ter cometido um equívoco ao defender uma tese de que haveria fraude ou risco de irregularidades no processo eleitoral. Ele ainda disse que defendeu a narrativa com base em “informações erradas fornecidas por terceiros” e “inteiramente desvinculadas da realidade”.
Por fim, o indígena dirigiu as suas desculpas ao “povo brasileiro”, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ministro Alexandre de Moraes, que mandou prendê-lo, ao STF e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).