A edição desta quinta-feira (12) do jornal  O Estado de São Paulo revelou que, na véspera da invasão e ataque ao Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou reforço no Batalhão da Guarda Presidencial. A determinação foi feita por escrito e prescindiu de um pelotão composto por 36 militares que já estava no local desde a sexta-feira, dia 6.

De acordo com a publicação, o reforço da guarda presidencial foi mantido durante o último sábado (7), quando a segurança do prédio havia sido ampliada. Mas, no domingo (8), o Planalto amanheceu apenas com o efetivo da guarda normal e sem recursos para controlar a multidão de golpistas.

Os militares do Batalhão da Guarda Presidencial, responsável pela defesa do Palácio do Planalto, não tinha equipamentos para controlar distúrbios civis, como escudos, bombas de gás e balas de borracha, contando majoritariamente com fuzis com munição letal. O pelotão que havia sido dispensado retornou ao  Planalto somente na tarde de domingo, após o CMP ter entrado em contato com o GSI, por iniciativa própria.

De acordo com o jornal, militares informaram que era do GSI as responsabilidades de pedir reforço para a guarda do Palácio do Planalto e de acionar o Plano Escudo, uma estratégia de proteção do local, além da defesa do Jaburu e da Granja do Torto sem que haja a decretação da garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Postagens feitas  mostram que, mesmo com o anúncio da ação por parte dos golpistas nas redes sociais, nada foi feito para evitá-la.

 

 

 

 

 

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