Na volta do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a posse, o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, será o responsável por estruturar um plano de retomada das obras do programa. Coube a ex-presidente Dilma Rousseff, então ministra da pasta na época do segundo governo do petista, essa função, o que lhe rendeu a alcunha de “mãe do PAC”.

Rui Costa já discute com assessores como será o desenho desta nova versão do PAC e  delegou à Subchefia de Articulação e Monitoramento a missão de produzir um levantamento de todas as obras paradas que estão inscritas no programa. O ex-governador da Bahia  definiu alguns objetivos, que deve reativar construções inacabadas, além de erguer creches e moradias populares pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Contudo, o governo ainda não definiu a quantidade de recursos que serão destinados para a retomada das obras. O ministro da Casa Civil tem dito que sua função, dentro do novo PAC, será apenas de “cuidar dos investimentos” e definir as prioridades. Em seu discurso, Lula anunciou a volta do programa com uma nova configuração, que deve privilegiar o diálogo com os governadores para definir as obras prioritárias.

De acordo com o petista, mais de 14 mil obras foram “irresponsavelmente paralisadas”. Lançado em 2007, sob a segunda gestão de Lula, o Programa de Aceleração do Crescimento englobava um conjunto de políticas econômicas com a finalidade de alavancar o crescimento econômico do Brasil.

Comentários no facebook