A historiadora Lilian Moritz Schwarcz disse, em uma entrevista gravada para o site Poder 360, que os atos de vandalismo praticados por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) mostram um atentado contra o direito à memória. Além disso, ela classificou o ocorrido como “uma tentativa de dilapidação  do patrimônio público”.

Sobre o acervo exposto, que foi destruído pelos vândalos, a professora da USP (Universidade de São Paulo), falou que a ação foi um ataque direto e que, em um contexto histórico, o Brasil, em nome de uma “suposta pacificação”, sempre sacrifica o direito à memória.

Na entrevista, Lilian Schwarcz, destaca a depredação do quadro “As Mulatas” (1962), do artista Di Cavalcanti, que ficava exposto no Palácio do Planalto, como momento icônico dos protestos. “Significa um ataque muito forte a propriedades materiais, mas também a propriedades imateriais”.

Além disso, a historiadora relembra as ações do governo de Jair Bolsonaro (PL) para minar e acabar com as políticas de incentivo no campo da cultura.

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