A Rede Sustentabilidade foi fundada em 16 de fevereiro de 2013, sendo seu registro em 22 de setembro de 2015 e, assim, começou nossa história através de uma rede de assinaturas para alcançar as 500.000 necessárias.

Foi um trabalho árduo na Bahia, com muita dedicação e comprometimento, pois os “amigos da rede” precisavam copiar milhares de fichas de assinaturas e depois conseguir pessoas disponíveis para autorizar o surgimento do partido.

Em seguida, precisávamos levar essas fichas impressas no bairro do Costa Azul, em um local específico, no qual o responsável era um funcionário de Rose Bassuma. Assim foi por alguns meses entre idas e vindas.

Depois que o partido foi fundado, ocorreram algumas reuniões nas quais Rose Bassuma já não figurava à frente aqui na Bahia, causando estranheza, pelo menos para mim, pois ela era uma referência no início.

Começava uma nova era com o surgimento das lideranças, e entre elas, alguns funcionários da UFBA e ex-integrantes do PT. As “fichas” estavam dadas no Elo Municipal e no Estadual.

 

Mas, por onde andam alguns de seus fundadores como Rose Bassuma e Paulo Moreira?

Rose? Não sei. Mas eu estou aqui escrevendo esse artigo. Minha história foi de amor e desilusão. Em 23/12/2013 recebi um e-mail confirmando minha filiação ao partido, que ajudei a fundar com muito sacrifício. Assim estava registrado: Sua filiação está confirmada. Você é mais um elo da Rede Sustentabilidade! Entre em nosso estatuto e se informe dos seus direitos e deveres no capítulo IV.

Pasmem! Nunca minha filiação foi concretizada… Entre conversas e mais conversas queriam que minha filiação fosse encaminhada por alguém. Precisava que um filiado do partido me autorizasse à entrada. Trocando em miúdos um padrinho ou madrinha.

Ficaram algumas perguntas sem respostas. Como é necessário um padrinho ou madrinha autorizar a minha filiação, já que comecei do ponto zero no partido? No entendimento simples, eu é que deveria ser padrinho de outros filiados. Vida que segue.

 

As nuances da polarização da última eleição para presidente no Brasil      

Quase fui a nocaute na última eleição para presidente. A polarização que norteou aquele pleito foi tão tóxica politicamente que dividiu a REDE em eleitores de Haddad e eleitores de Bolsonaro, pelo menos foi o que constatei no grupo de whatsapp do Elo Municipal. Contestei e fui excluído. Para mim era um absurdo. Uma falta de respeito termos uma candidata [Marina Silva] e os integrantes da REDE postando e fazendo campanha para outros candidatos de outros partidos no primeiro turno.

Em seguida também fui excluído do grupo nacional, mas meus propósitos não puderam ser excluídos, confirmando minha expertise. Os reflexos do micro se refletiram no macro e minha querida candidata amargou uma porcentagem ínfima nos números finais.

Hoje sou um parceiro rediano, seguindo meu caminho e aguardando novos horizontes.

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