De acordo com informações veiculadas pelo jornal “Folha de São Paulo”, as famílias pobres que vivem no semiárido mineiro tiveram que pagar para obter o benefício no programa de cisternas do Governo Federal, uma vez que o orçamento previsto pelo executivo já inclui todas as despesas com as obras.

Ainda segundo o jornal, o contrato, de R$ 15 milhões, previa a instalação de 3.012 cisternas em cinco municípios contemplados por um convênio firmado entre o Consórcio Inframinas, que reúne prefeituras da região, e o então Ministério da Cidadania.

Uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede em Alagoas, foi contratada para a execução do projeto. O convênio não previa a contrapartida por parte das famílias. Os moradores tiveram que pedir dinheiro emprestado para arcar com os custos e alguns desistiram da obra por alegarem dificuldades financeiras.

Diante da situação, o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional informou que, diante da gravidade do caso, iria suspender a entidade responsável pela cobrança.

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