Chegamos ao último dia desse semestre “meio estranho”.
Sem ataques do Presidente da República ao STF, ao TSE ou ao Congresso Nacional
Sem motociata com dinheiro público.
Sem ataques à ciência e à Cultura.
Sem Pum do palhaço ou vídeo NAZlSTA vindos da Secretaria de Cultura (que agora é Ministério).
Sem chanceler dizendo que é bom ser pária internacional.
Sem ameaça de golpe militar.
Sem defesa de miliciano ou torturador.
Sem crimes de responsabilidade.
Sem ceder a chantagens do Presidente da Câmara.
Sem entregar o orçamento do Executivo nas mãos do Legislativo, de forma secreta.
Sem Ministro do Meio Ambiente falando em passar a boiada do desmatamento.
Sem negro racista em posição de destaque.
Sem homofobia do governante.
Sem presidente comendo na calçada em país estrangeiro por não poder entrar em restaurante, alegando não ter sido vacinado.
Sem presidente fingindo comer feito um porco pra tentar simular simplicidade.
Sem o presidente do Brasil dizendo I LOVE YOU pra presidente dos EUA.
Sem mentiras sobre urnas eletrônicas vindas do Palácio do Planalto.
Sem minorias tendo de se curvar a maiorias.
Sem presidente fazendo piada ofensiva contra negros e nordestinos.
Sem ataques a professores e universidades públicas.
Sem ofensas e grosserias a jornalistas, principalmente às mulheres.
Sem tentativas de roubo de joias milionárias por parte da presidência.
A realidade está se impondo às fakenews.
Não se fechou igrejas, não estamos comendo cachorros, não invadiram sua casa, não tomaram seu carro financiado, não viramos uma Venezuela e nem uma Argentina.
O ICMS voltou a ser cobrado nos combustíveis, mas a gasolina subiu pra R$ 5,40, e não R$ 9. Inflação caindo. Dólar caindo. Bolsa subindo e batendo recordes. Bolsa Família aumentando. Poder de compra da população, também. Programas sociais retornando. Empregos em alta.
O Brazil está voltando a ser o Brasil. E nós, que sofremos, mas sobrevivemos, estamos voltando a sorrir. Vencendo o discurso de ódio, as mentiras do zap e os preconceitos.
Parabéns, sobreviventes.
